Obrigado é a palavra adequada e justa, quando fazemos balanços e quando partimos para outros desafios, gratos pelo interesse do público e a dedicação de tantas personalidades que acreditaram na proposta de valor diferenciadora do projecto multimédia “Portugal Amanhã”.
A pequena equipa que tive o gosto de liderar na produção de jornal, site, podcasts e programas TV (entrevistas e debates) deve parte do êxito, nas 60 edições do Amanha.pt, a líderes de empresas ou fundações, especialistas e cronistas como Paulo Simões e Filipe Morais (que nos brindam com duas magníficas reflexões nesta edição), António Nogueira Leite, Alexandra Bento, António Ramalho, Abel Mateus, Adalberto Campos Fernandes, Armindo Monteiro, Ana Mendes Godinho, Agostinho Pereira de Miranda, Carlos Tavares, Helena Canhão, João Joanaz de Melo, Sofia Tenreiro, Joaquim Miranda Sarmento, Júlia Seixas, Nuno Alvim, Jaime Esteves, Ema Paulino, Carlos Baptista Lobo, Pedro Sampaio Nunes, Fátima Carioca, Margarida Mano, Pedro Pita Barros, Paulo Sande, Carlos Cid Álvares, Ricardo Marvão, José Ramalho Fontes, Rafael Campos Pereira, Carla Baltazar, Maria da Glória Ribeiro, Rogério Campos Henriques, Jorge Costa Oliveira, Luís Leon, Salvador da Cunha, Nuno Fernandes Thomaz, Domingos Xavier Viegas, Vítor Neves, Miguel Gonçalves, Rita Saias, Ricardo Batista Leite, Margarida Xavier Marante, José Ribeiro e Castro, Simão Santana, João Dias, Cristiano Cabrita, Rui Rei, Frederico Costa, Eduardo Oliveira e Sousa, Afonso Fuzeta Eça, Marcelo Nico, Catarina Leão, João Palma-Ferreira, Inês Renda, Sérgio Guerreiro, João Alberto Catalão, Catarina Nunes, Paula Espírito Santo, Sara Machado, Carina João Oliveira, Fernanda de Almeida Pinheiro, Constança Simões, Paulo Neto Leite, Jaime Quesado ou Pedro Brito.
Aos empresários e gestores que foram entrevistados, em 2023/24, para o programa semanal “Sucesso.pt” (emitido na Euronews e no site Amanha.pt), votos de continuação de êxito na criação de riqueza e empregos. Aceitaram o nosso desafio de partilharem a sua visão para o país nos próximos 20 anos e revelaram, na primeira pessoa, os desafios do crescimento e as dores de cabeça na gestão dos seus projectos empresariais.
A contar pelos casos mais recentes para o primeiro em análise, destaco Paulo Sousa (COLEP Packaging), Jorge Ferreira (PALBIT), Frederico Falcão (ViniPortuga), Paulo Barradas (Bluepharma), José Alexandre Oliveira (Riopele), Ricardo Alves (Riberalves), Fortunato Frederico (Kyaia), Aníbal Campos (Silampos), Eduardo Ramos (Via Verde), Teófilo Leite (Lavoro), Álvaro Covões, Leonor (Ermelinda) Freitas, João Figueiredo (Carmo Wood), José Theotónio (Grupo Pestana), António Soares Franco (Grupo José Maria da Fonseca), Gustavo e António Paulo Duarte (Grupo Paulo Duarte), José Luís da Silva (Casa Santos Lima), José Luís Simões (Grupo Luís Simões), António Ricardo Oliveira (OLI), Pedro Soares dos Santos (Jerónimo Martins), Nuno Terras Marques (Visabeira), Paulo Pereira da Silva (Renova), António Pinto Coelho (Grupo Onyria), Carla Esteves (Unimark), Peter Villax (Associação das Empresas Familiares), António Rodrigues (Grupo Casais), Ana Pinho (Fundação Serralves), Manuel Tarré (Gelpeixe), Mário Ferreira (Douro Azul), Álvaro Beleza (SEDES), Pedro Oliveira (Nova SBE), João Carreira (Critical Software), Carlos Gonçalves (Paladin), Ricardo Kendall (Metropolitan Livings), José Germano de Sousa, Ricardo Costa (Grupo Bernardo da Costa), Emília Vieira (Casa de Investimentos), António Portela (BIAL), Rui Miguel Nabeiro (Grupo Delta) e Nuno Rangel (Rangel Logistics).
A todos os participantes dos debates “Sim ou Não”, agradeço a Pedro Santa Clara, António Leitão Amaro, Nuno Crato, almirante Gouveia e Melo, Pedro Siza Vieira, Fernando Nunes da Silva, Amílcar Falcão, José Matos Correia, Miguel Poiares Maduro, Duarte da Costa, João César das Neves, Manuel Caldeira Cabral, Paulo Carmona, António Rebelo de Sousa, João Leão, Francisco Proença Garcia, João Neto, António Costa e Silva, Francisco Gomes da Silva, José Tribolet, Luís Cunha Miranda,André Cardoso, João Pedro Louro, Ana Jacinto, Miguel Fontes, Arménio Carlos, Alberto Arons de Carvalho, Carlos Rodrigues, Jorge Batista Silva, Sandra Ribeiro, Hugo Santos Ferreira, Luís Mendes, Nuno Artur Silva, Carlos Brazão, Carlos Cortes, José Camolas, João Espanha, Nuno Marques, Paulo Machado, Alda Azevedo, Gonçalo Saraiva Matias, Carlos Coelho, Paulo Fidalgo, Joaquim Poças Martins, José Pedro Salema, Marcos Perestrelo, Paulo Marques, Pedro Martins, Frederico Alexandre Rosa, Rogério Bacalhau, Vera Gouveia Barros, José Carlos Barbosa, Carlos Oliveira, João Manso Neto ou Eurico Brilhante Dias, entre outros convidados dos debates “Sim ou Não” – e admito que lapso por omissão.
Todos aceitaram prontamente o repto de defender as suas ideias com profundidade, numa conversa quase sempre “civilizada” sobre questões estruturais e temas especificos que devem ser explicados por quem sabe e não por “tudólogos”. Esse foi um traço diferenciador deste projecto num programa que passou também na Euronews e que tive o prazer de moderar e apresentar, tal como sucedeu com o “Sucesso.pt”
Muitas pessoas, e sobretudo o nosso público, manifestaram ao longo de 60 semanas o seu interessepela oferta de conteúdos em várias plataformas, e isso foi visível em bons resultados, especialmente nos case-studies “Sucesso.pt”. Esta startup geriu recursos muito escassos com êxito, o que só foi possível graças à enorme determinação e energia da pequena, mas óptima equipa – a quem agradeço na pessoa da Diana Gomes.
Com este projecto “Portugal Amanhã”, regressei aos media após seis anos noutras missões de serviço público, tentando transmitir ao público o prazer de comunicar através da câmara, do microfone do podcast e, claro, das páginas dos jornal e do site. Agradeço também à administração pela confiança em mim depositada e por também terem acreditado que é possível fazer bem e diferente num setor muito exigente e desafiante.
Desde o início de 2023, foi claro o propósito de contributo cívico e não apenas mediático que concebi para o “Portugal Amanhã”: uma reflexão séria e profunda sobre os desafios e as oportunidades que se colocam ao país nas próximas duas décadas, assumindo como estratégica a data de 2043 por ser esse o momento em que Portugal assinalará 900 anos da sua independência, se tivermos como referência o tratado de Zamora de 5 de outubro de 1143.
Num país pouco ambicioso, onde a inveja impera em especial sobre quem tem algum sucesso seja qual for a área da vida social, económica, política ou cultural, é essencial ter ousadia e rasgo, não recear inovar e saber envolver talentos que estão alinhados connosco na luta diária por um país bem melhor.
Isso significa que, por maior que seja a tormenta, não devemos perder o rumo e, por isso, este espaço, chama-se “Bússola”. Quem ousa empreender, arriscar, estudar e trabalhar mais ou investir em Portugal ou no mercado internacional, deve merecer o carinho de quem efemeramente lidera as instituições do Estado, nas universidades, fundações ou na chamada sociedade civil. Não faz sentido o status quo sentir-se ameaçado e fechar-se ou ter a atitude de puxar para baixo quem ousa sair do “balde dos caranguejos”.
É também, por isso, que insistimos neste espaço na importância do desenho e da boa execução de políticas públicas, bem como da concepção e correcta aplicação de reformas em setores que há muito estão identificados. Não vale a pena resistir à mudança de que já falava Camões num dos seus belos sonetos. É por isso que temos de saber adaptar, sem perder a nossa identidade e dignidade.
Portugal deve perceber, de uma vez por todas, que o gigantismo do papá-Estado e o espírito de capelinha dos privados que vivem das rendas públicas têm os dias contados. É só sair do país por uns tempos, para uma qualquer geografia mais ou menos longínqua e uma cultura diferente (onde estou agora, na véspera da COP29), para se perceber que estamos mesmo a ficar para trás, enquanto “o mundo pula e avança”.
luis.ferreira.lopes@newsplex.pt