161 fotografias: uma ‘viagem única’ por Portugal

“O Mais Belo Álbum de Portugal” reúne 161 fotografias, de 45 autores, numa viagem por Portugal Continental e ilhas. “É uma obra dos tempos contemporâneos porque resulta das redes sociais”, explica José R. Castro.

“Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo. Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer. Porque eu sou do tamanho do que vejo. E não do tamanho da minha altura”. Este verso de Alberto Caeiro (heterónimo de Fernando Pessoa), do poema “O Guardador de Rebanhos”, é um símbolo da ambição de Portugal que, embora pequeno em tamanho, ousa ser tão grande como outro qualquer. É também esse o objetivo do livro “O Mais Belo Album de Portugal”, que reúne 161 fotografias, de 45 autores e sempre acompanhados de versos de Alberto Caeiro.

“É uma obra dos tempos contemporâneos porque resulta das redes sociais”, explica o autor e presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP), José Ribeiro e Castro, na apresentação do livro no dia 18 de novembro, no Espaço Fernando Pessoa do Palácio da Independência, em Lisboa. “Talvez daqui a dois ou três anos anos façamos outra edição”.

O livro reúne 161 fotografias selecionadas de entre as 910 publicadas, uma por dia, todos os dias, entre 1 de fevereiro de 2021 e 31 de julho de 2023, na página Instagram da Sociedade Histórica da Independência de Portugal (@sociedade_historica) e replicadas em páginas Facebook.


Galeria Imagens

“Este é o registo de uma viagem única por Portugal. Cremos não haver outra assim. È a ilustração de uma ideia simples que defendemos: na Sociedade Histórica, o que mais temos de fazer é gostar de Portugal”.

Entre os vários fotógrafos, profissionais e amadores, estão António Homem Cardoso, João Porfírio, Ana Scarpa, Isabel Santiago, João Pedro Domingos, e Luís Filipe Catarino,

Na véspera do dia em que se comemora a Restauração da Independência de Portugal, deixamos a sugestão de uma obra que promete mostrar aquilo que Portugal tem de melhor: “vistas a perder de vista, terras a nunca esquecer, gente como só nós”.