Como antecipa estes quatro meses até ao final do ano a nível económico do paíse e da sua atividade em particular?
Carlos Batista Lobo – Vamos voltar à agitação normal de um País sem grandes problemas reais, mas que insiste em criá-los por via de discussões sobre problemas virtuais. Neste quadro, iremos erodir a nossa posição orçamental, de forma inconsequente desbaratando a estabilidade financeira arduamente conquistada. E ninguém será directamente responsável, o que é muito perigoso.
Se o Orçamento de Estado para 2025, que será apresentado em outubro, não passar em novembro, deve haver novas eleições? Que outra solução deveria ser encontrada, nesse cenário?
CBL – Essa questão já foi respondida pelo Presidente da República e pelas eleições europeias. Os eleitores pretendem uma solução de centro, forçando o Governo e o PS a entendimentos. Quem ceder e não demonstrar alinhar neste mandamento será punido.
O que mais apreciou neste primeiro ano do “Portugal Amanhã”?
CBL – O seu sentido positivo em questões de âmbito estrutural. Mesmo os antagonismos são discutidos de forma construtiva e amigável. Se este paradigma fosse transportado para o Mundo, este seria um lugar bem melhor.