PRR. Ordem para executar

Programa sofreu reajustamento e presidente da comissão de acompanhamento reconhece que ‘a exigência da execução continua a ser muito significativa’. Ainda falta cumprir mais de 50% de todas as metas e marcos

O Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) foi reajustado e alguns obras vão ser alvo de outras formas de financiamento. O ajuste já foi aprovado por Bruxelas e o Governo justifica esta decisão por não ser possível concluí-las antes de 31 de dezembro de 2026, altura, em que termina o prazo de execução da bazuca. Em causa estão projetos no valor de 1.530 milhões de euros. A Barragem do Pisão no distrito de Portalegre (222 milhões de euros), a Dessalinizadora do Algarve em Albufeira (108 milhões) e a Tomada de Água do Pomarão (101 milhões) também no Algarve são alguns desses casos que passam para o Portugal 2030. Há outros projetos que serão financiados pelo Orçamento do Estado.

Ao Nascer do SOL, o presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR, Pedro Dominguinhos elenca outros projetos que foram reprogramados. É o caso da aquisição de equipamentos e construção e reabilitação de algumas unidades e serviços por parte do SNS, projetos de Inteligência Artificial para a administração pública, aquisição de autocarros elétricos ou movidos a hidrogénio, financiamento de projetos de combate à pobreza energética em bairros das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto e projetos no âmbito de Évora – Capital Europeia da Cultura em 2027.

Um ajuste desvalorizado pelo Governo. «Não mudámos a dimensão, mas adaptámos. O PRR é um caminho que fazemos em conjunto e que por vezes temos de ultrapassar obstáculos, sem parar. O calendário é exigente e inalterável. Cada pequena concretização é uma vitória», afirmou o ministro da Coesão Castro Almeida. 

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