Jovens: passar da retórica política a saber agir

Vale a pena ouvir e integrar jovens de diferentes backgrounds na discussão da coisa pública, sem amarras político-partidárias.

A política e a sociedade portuguesa e europeia estão realmente focadas na construção de um futuro melhor para os jovens? Cativam a juventude, escutam e integram as suas ideias ou o discurso sobre os jovens é apenas politicamente correto?
O debate “Sim ou Não” desta semana junta Francisco Cordeiro Araújo, fundador e impulsionador do movimento “Os 230” e assistente na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e Margarida Xavier Marante, jurista e assessora no Parlamento Europeu.
São ambos jovens, envolvidos com o projeto europeu, com visões independentes, críticas e sugestões sobre a forma de executar e comunicar as políticas públicas comunitárias. E são a prova que vale a pena ouvir e integrar jovens de diferentes backgrounds na discussão da coisa pública, sem amarras político-partidárias.
Também o Sucesso.pt desta semana destaca o papel de jovens empreendedores no negócio do vinho e a sua visão diferenciadora, neste caso, assumindo – enquanto sétima geração – a liderança da José Maria da Fonseca, na região de Setúbal. Fundada em 1834, a José Maria da Fonseca celebra os 190 anos. Os atuais CEOs revelam como conciliam a inovação com a tradição e a aposta na distribuição como futuro.
A entrevista pode ser ouvida e vista no site amanha.sapo.pt e no canal Youtube da Euronews (em português).
Ideias novas sobre “futuros” foi o propósito da conferência da AIMMAP que reuniu, em Aveiro, no dia 20, vários especialistas em inteligência artificial, tecnologia, gestão do talento (pessoas), economia e assuntos europeus.
O “Portugal Amanhã” é o media Partner, este ano, de uma das mais importantes associações industriais do país e coube-nos a moderação de três painéis, após as intervenções de abertura do ministro da Economia e do presidente da CIP.
Nesta edição, destaque ainda para a opinião de Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII, que reflete sobre as medidas para a crise da habitação.
António Ramalho, gestor e ex-presidente do Novo Banco, analisa o “Caso Portalegre”, a suposta abolição das portagens nas ex-SCUT, aprovada no dia 2 de maio.
Uma ideia é certa: só faz sentido discutir Europa, juventude e futuro, se houver uma estratégia ambiciosa para o país e maior coragem para resolver problemas que se arrastam há décadas, mas incorporando ideias e soluções novas que traduzem uma mentalidade e atitude diferentes