O grau de incerteza continua a ser elevado, mas os principais setores exportadores já fazem ‘contas à vida’ ao impacto que as tarifas americanas poderão ter nas suas atividades.
Quanto ao futuro, Luís Aguiar Conraria diz que, ‘independentemente da retórica da campanha eleitoral’, não vê ‘nenhum Governo a querer regressar aos défices ou a aceitar de ânimo leve’ contas pouco certas.
Depois do Banco de Portugal foi a vez de o Conselho de Finanças Públicas antever o risco do regresso do défice no próximo ano. É certo que nem sempre o regulador acerta nas previsões, mas ‘nenhum outro modelo’ o faz.
Foram testemunhas privilegiadas da construção do Bloco Central. 40 anos depois apelámos à memória desses tempos, mas também à comparação com o momento atual.
Programa sofreu reajustamento e presidente da comissão de acompanhamento reconhece que ‘a exigência da execução continua a ser muito significativa’. Ainda falta cumprir mais de 50% de todas as metas e marcos
Paula Franco , Bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados, diz que o próximo Governo deveria contemplar medidas fiscais direcionadas para a habitação. Em relação às empresas admite que já pagam impostos muito altos e defende a continuação da redução do IRC
As empresas podem pagar aos trabalhadores um prémio sob a forma de 15.º mês, mas atribuição terá de ser feita de forma voluntária e sem caráter regular.
Mudanças nas tabelas de descontos e ‘borlas’ nos meses de setembro e outubro estão a ditar reembolsos menores e há quem esteja a ser confrontado a pagar. Bastonária já tinha alertado para risco e Sindicato dos Impostos fala em corrida às repartições de finanças.
Sistema financeiro foi obrigado a devolver 22 milhões de comissões e juros cobrados indevidamente. Deco e sindicato do setor aplaudem medida mas confessam que bancos continuam a ‘exagerar’ nos valores cobrados.
Pedidos podem começar a ser feitos a partir do dia 15 de abril e os vistos serão emitidos em 20 dias. Associações aplaudem, mas Ferraz da Costa duvida e fala em ‘correr atrás do prejuízo’.
O economista César das Neves diz que os portugueses querem salários, mas não se preocupam com a produtividade que é fundamental para aumentar valores. E acusa: ‘Os que estão a lutar pelos direitos dos trabalhadores estão-lhes a estragar a vida’.
A investigação levada a cabo por Sofia Aureliano propõe a criação de uma unidade nacional de nudging como ferramenta para otimizar a eficácia das políticas públicas em Portugal, demonstrando que técnicas baseadas em insights comportamentais podem gerar mudanças positivas na sociedade.