José Alexandre Oliveira: “É a nova geração que vai conseguir um Portugal melhor”

Conheça a visão do dono da Riopele para o país daqui a 20 anos, quando se celebrarem os 900 anos da nacionalidade

Como é que olha para o país em 2043, ano em que Portugal faz 900 anos?JAO — Essa é uma pergunta muito fácil de responder porque é uma imaginação que tenho de fazer. Todos nós desejamos o melhor para as nossas famílias e para as nossas empresas e, por isso, desejo o melhor possível para Portugal.
Acho que isso pode acontecer. Há uma geração hoje muito bem preparada e há uma geração que os decisores políticos e nós, os decisores empresariais, deveríamos agarrar porque são eles que vão conseguir que Portugal seja muito melhor em 2043.

Mas parece-lhe haver identidade entre os decisores políticos e os decisores económicos?
JAO — Acho que se fala muito em Portugal e executa-se pouco. Vou sentindo aqui dentro da empresa que os jovens que temos colocado em lugares de decisão já não se preocupam muito com o passado e estão mais focados no futuro. Isso é um ponto forte da Riopele.

E a Riopele? Suponho que em 2043 já será a sua filha à frente dos destinos da empresa. Como é que a imagina? Já com fábricas noutros sítios?
JAO — Se não for a minha filha, não estou muito preocupado. O que estou mais preocupado é que a empresa esteja cá, seja com a minha filha ou com quem for.
Por isso, se a minha filha for acionista, é acionista, mas não tem de ser ela a liderar a empresa. Não o vejo por esse aspeto.