Sabemos que nem tudo são rosas nos negócios. Quais foram os maiores desafios que enfrentou? A pandemia e provar que é capaz na sucessão familiar?
Obviamente, há sempre desafios e dificuldades. A questão da sucessão não a senti como uma dificuldade, mas como um desafio que teria de ser ultrapassável.
A sucessão nas empresas familiares é algo que me diz muito e eu gostava de, no futuro, poder contribuir com a minha experiência para ajudar outras pessoas a fazerem sucessões familiares com sucesso. A nossa geração já passou por várias crises e eu já era executivo quando foi a crise de 2008 e depois a de 2011 que foi bastante forte em Portugal. Depois vivi outras como a de Angola em 2015 e, mais recentemente, a da covid. As que estão mais próximas são aquelas que nós mais sentimos.
Nós, seres humanos, temos a capacidade de nos regenerarmos, de esquecermos rapidamente os momentos difíceis, mas, obviamente, ainda está muito na minha memória uma crise em que estivemos muito sozinhos, muito fechados… Ter de decidir assuntos importantes ao telefone ou ao computador, sem estar presente com as pessoas, acho que essa parte foi mais difícil.
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